"Ela não está.
Há muito tempo que ela não está .
No entanto, é uma ausência de porta aberta,
por onde passam saudades sem medo"
(Flora Figueiredo, poema sobre o dia das mães, 2015)
Dia das mães é chamado pelo comércio como o segundo Natal para os comerciantes. É dia das contas, compras, coisas... Alguns de nós insistem em apresentar o afeto pelo poder do presente que compramos, confeccionamos, criamos, coisificando-o. Bom mesmo é quando deixamos esse controle comercial de lado e aprendemos a desfrutar da presença. Ah, doce presença... Delícia é podermos senti-la enquanto ela está ao nosso lado.
Dia das mães, na minha casa, não é dia de almoçar fora... É dia de gostosuras... família reunida, casa perfumada, riso solto e tudo sempre em volta da mesa. O meu dia das mães começa na véspera, quando junto com a minha mãe elaboramos o cardápio e começamos os preparativos - ainda que seja churrasco! É, eu aproveito a minha mãe em cada momento...
E a maternidade para mim é isso: PRESENÇA! Marcada, marcante e instaurada!
Minha mãe será presença para sempre, mesmo quando não estiver mais... será a minha "ausência de porta aberta"...
Feliz dia das mães para todos! Com ou sem mãe, estamos aqui por ela...
Obrigada mãe Iris, por estar me ajudando a construir a Cláudia que me torno a cada instante...
Minha família linda, que está sempre junta...