Qualidade Vivida

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Presença ausente do amor

O amor... Ah, o amor! Tente personificar o termo. Que rosto ele tem? Qual o cheiro dele? O que acontece com você, ao vê-lo? Imagine-se de costas para ele e, sem sabê-lo por perto, você o escuta pronunciando o seu nome. Parece música nos seus ouvidos, não é?! Uau... É assim para mim!
O meu amor dorme comigo todas as noites e acorda comigo todas as manhãs - nem sempre ele está ao meu lado. O carrego comigo para todos os lugares e quando ele não pode me acompanhar em uma atividade ele fica esperando por mim até que essa atividade termine - mesmo que ele não esteja presente. Quando almoço é ele que geralmente divide a mesa comigo e quando não é ele, ele espera que eu termine de almoçar - ainda que ele não esteja ali. Quando termino de ler um livro é com ele que discuto primeiro sobre o que acabei de viver - até quando ele não está fisicamente ao meu lado! E quando planejo o reveillon é com ele que eu me imagino ouvindo os fogos. Os meus livros são escritos com ele, as minhas músicas preferidas são cantadas por nós dois, as nossas febres são cuidadas um pelo outro, apenas. E ele nem sempre está ali, ao meu lado! Estando.
Estranho isso, não?! Quando eu amo, meu amor se muda para dentro de mim e vem inteiro! Por isso o carrego para todos os cantos - cantos de flores, de aromas, de paladares, de afetos incomensuráveis e indizíveis... Não existe espaço para nenhum outro amor se aproximar... O meu desejo sempre foi o de ser amante do amado e pelo amado amar, me perder e me encontrar. Rio e Mar! Água na água...

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