Qualidade Vivida

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Essa tal felicidade facebookiana


Coluninha mais sacana a do Joaquim Ferreira, no jornal "O Globo" de hoje... E não é que dá pra pensar sobre o conceito de felicidade que estamos veiculando por aqui?! Se o cara é ou não frustrado, se ele tem ou não uma vida que não merece ser compartilhada, se ele vive a vida dele para julgar a dos outros isso realmente é o que menos me interessa. O que me fisgou foi pensar na minha! E a partir do que ele colocou. Isso sim eu acho bacana quando leio uma coluna qualquer... Quando ela é bem escrita pode apostar que vai fisgar o leitor de alguma forma! E eu fui atraída pelo título: "Felicidade Facebook"! Assim como o funk não pode ser tratado como moda ou onda de época - hoje é reconhecido como gênero musical - o facebook também não. Todo modismo tem um tempo útil de existência ou não seria modismo. O tal dos dois anos de efervescência vigoram para qualquer paixão. Com prazo de validade vencido para o quesito "modismo", o facebook pode ser tratado como um veículo de informação que é inclusive uma rede social. Uau! O que fazer com isso? Aliás... o que eu estou fazendo com isso? Usando para exibir a minha vida privada aos meus "amigos" de plantão virtual ou como uma ferramenta potente de rede social - mas a tal da rede que Deleuze propaga, do tipo rizoma, onde não se segue propriamente uma linha hierárquica incidindo sobre um elemento, mas qualquer elemento pode afetar outro elemento. 
O Facebook pode viciar como uma droga química porque ele age direto no sistema nervoso central, quando mexe com as nossas alegrias e tristezas, nossos desejos, estimulando, inclusive, a nossa libido, alterando o nosso comportamento diante da realidade. Há que se discutir sobre o conceito de realidade... 
Pois é Sr. Joaquim Ferreira dos Santos, gostei do que li! E por isso, publico!


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