Qualidade Vivida

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Sobre a integridade do fim de uma relação

Uma separação deveria legitimar a integridade da relação afetiva, mas muitas vezes ela deflagra a falta de coragem de uma das partes. Algumas pessoas se escondem por trás da moral religiosa para justificar a covardia de ir à luta pelo novo amor. Ir à luta não é para qualquer um! Vale lembrar que quando temos filhos a melhor educação é sempre aquela em que somos o modelo - discurso coerente com a ação! A confiança é a base para qualquer relação, mas ela só é possível se existe primeiro em nós! Ninguém está livre de se apaixonar por outra pessoa, e quando isso acontece o melhor a ser feito é falar a verdade e deixar o tempo agir. Nem sempre o outro que chega é razão para delapidar a relação que existe. Portanto, cuidar de quem esteve ao nosso lado por muito tempo é sinônimo de força e caráter. E que atire a primeira pedra quem nunca se apaixonou por outra pessoa estando em uma relação longa. O sofrimento maior não está no outro ter se apaixonado por outro alguém, mas em expor para o mundo a relação clandestina. Ninguém é obrigado a viver ao lado de quem não ama mais! E isso precisa ser uma premissa. Aliás... Nunca, jamais, em tempo algum devemos fazer com o outro aquilo que não desejamos para nós.
Gosto de uma frase que o meu ex-marido sempre dizia quando discutíamos por alguma coisa: a grama do vizinho é sempre mais verdinha que a nossa até que descobrimos que a dele é artificial!
Para mim, a relação afetiva entre um casal é um presente divino e como tal precisa ser cuidado, respeitado e preservado.

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