Qualidade Vivida

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Sobre a perversão

A maior das perversões e, talvez, a mais comum delas é viver junto sem o outro. Este que exerce referência em minha vida é também aquele a quem eu nego essas referências - Aquele que me orienta é o mesmo que me desorienta. Dois sentidos que caminham juntos em mim - nós! Como separar o outro de mim se o outro sou eu, em todo o meu percurso, hoje? Bem vindo ao mundo de Alice... Feliz Renascimento para todos...

2 comentários:

  1. Alice não mora mais aqui, nem me escreveu aquela carta de amor...
    Acabo de saber que foi para o país de Cláudia.

    Falando sério, acho que Lupicínio Rodrigues assina embaixo esta sua tese, nas última linhas de sua canção 'Exemplo':

    Deixa o sereno da noite
    Molhar teus cabelos que
    eu quero enxugar amor
    Vou buscar agua da fonte,
    lavar os teus pés
    Perfumr e beijar, amor
    É assim que começam os romances
    E assim começamos nós dois
    Pouca gente repete essas frases
    um ano depois
    Dez anos estas ao meu lado
    dez anos vivemos brigando
    Mas quando eu chego cansado,teus
    braços estão me esperando
    Esse é o e exemplo que damos aos jovens recém-namorados
    Que é melhor brigar juntos
    do que chorar separados

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  2. Edu, olha só... quem diria... nos tornamos cumplices nas palavras... sim, se queres saber, eu acredito no amor, mas não naquele amor que me foi ensinado por meus pais, pelas cartilhas de alfabetização consagrando as famílias bonitas, pelos discursos do padre José enautecendo o casamento sem que ele sequer fosse casado para dar seu testemunho... eu acredito no amor que nos torna companheiros, cúmplices, amigos... e tudo isso regado de tesão, de tolerância e intolerância... ainda não vivi um casamento como eu acredito que deva ser... não sei se viverei... mas eu acredito que pode haver dois seres que se amem e se casem no strito sensu... daí... dessa união... não há espaço para mais nada, apenas um e outro... alguma coisa do tipo: meus filhos, teus filhos, nosso filhos e apesar disso... eu e o outro fundidos num terceiro ser que se apresenta de nós... mesmo que poético, é nisso que eu acredito... André e Dorine...

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